Ransomware e falhas de hardware: seus dados estão realmente seguros?

O cenário de risco atual

Imagine chegar amanhã ao escritório e descobrir que todos os dados da sua empresa desapareceram.
Vendas, contratos, históricos de clientes — tudo fora do ar. O que você faria?

Esse é o tipo de pesadelo que muitas empresas enfrentam após ataques de ransomware, falhas de hardware, erros humanos e até desastres naturais.
A diferença entre uma empresa que se recupera e outra que fecha as portas está em um único fator: a política de backup corporativo.

O backup não é apenas uma tarefa técnica — é uma estratégia de continuidade de negócios, essencial para garantir a segurança e o funcionamento da sua operação.

Por que backup de banco de dados é diferente?

Ao contrário de documentos ou planilhas, os bancos de dados estão em constante mudança, registrando transações a cada segundo.
Por isso, simplesmente copiar um arquivo não garante segurança.

Um backup eficiente precisa preservar a consistência e integridade dos dados, garantindo que nenhuma transação fique “pela metade”.
Os SGBDs (como SQL Server, Oracle, MySQL e PostgreSQL) possuem mecanismos próprios para realizar backups consistentes, assegurando a recuperação completa em caso de falha.

Tipos de backup: qual é o ideal para sua empresa?

  • Full (completo):
    Captura todo o banco de dados.
    • Pró: restauração simples e rápida.
    • Contra: mais demorado e ocupa mais espaço.
  • Diferencial:
    Registra apenas o que mudou desde o último backup completo.
    • Pró: mais ágil que o full.
    • Contra: o tamanho aumenta até o próximo full.
  • Incremental:
    Armazena as alterações desde o último backup — seja full ou incremental.
    • Pró: ocupa pouco espaço.
    • Contra: a restauração é mais complexa.
  • Logs de transação:
    Ideal para bancos críticos, permite recuperar os dados até o minuto exato antes da falha — o chamado “point-in-time recovery”.

A escolha da estratégia depende diretamente dos objetivos de recuperação definidos pela empresa.

RPO, RTO e a regra 3-2-1: o padrão de ouro

Dois indicadores determinam a eficácia de uma política de backup:

  • RPO (Recovery Point Objective): define quanto dado a empresa aceita perder.
    Se o RPO for de 15 minutos, é necessário realizar backups a cada 15 minutos.
  • RTO (Recovery Time Objective): define em quanto tempo o sistema precisa voltar a funcionar após uma falha.
    Isso determina onde e como o backup é armazenado.

E para garantir máxima segurança, siga a Regra 3-2-1:

  • 3 cópias dos dados;
  • 2 tipos de armazenamento diferentes (local e em nuvem, por exemplo);
  • 1 cópia off-site (fora da empresa).

Essa prática protege sua operação contra ransomware, falhas físicas e desastres.

Onde armazenar: nuvem ou local?

  • On-premise (local):
    Servidores internos, discos externos ou fitas — práticos, mas vulneráveis a falhas físicas.
  • Cloud (nuvem):
    A opção mais segura e flexível. Plataformas como AWS e Azure oferecem criptografia, redundância e alta disponibilidade, garantindo acesso rápido e proteção contra desastres.

A combinação entre armazenamento local e em nuvem é o modelo mais eficiente e adotado por empresas modernas.

O erro mais comum: não testar o backup

Um backup que nunca foi testado não é um backup — é uma suposição.
Muitas empresas descobrem que seus backups estão corrompidos apenas quando precisam restaurar dados.

A prática correta é realizar testes periódicos, simulando uma restauração completa.
Isso garante dois pontos cruciais:

  1. Os arquivos estão íntegros;
  2. A equipe sabe restaurar o sistema dentro do tempo definido pelo RTO.

Conclusão e chamada para ação

Backup não é um custo, é um investimento em continuidade de negócios.
É a principal defesa contra perda de dados, ransomware e falhas de hardware.

Sua estratégia de backup está realmente alinhada com seus objetivos de negócio (RPO/RTO)?
A MCF Info pode ajudar sua empresa a implementar uma política de backup robusta, segura e adaptada à sua realidade.

Entre em contato com nossa equipe e descubra como proteger o ativo mais valioso da sua empresa: seus dados.

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